Qual a dose adequada de alimentação a dar ao seu PET?
Por: Sara Calisto
Uma alimentação equilibrada e de qualidade deve conter proteína, gorduras saudáveis, vitaminas, minerais e fibras.
Quanto mais diversificada, mais nutritiva a dieta será. Há muitas pessoas a optar pela alimentação natural em vez de ração. Se o fizer, consulte o médico veterinário que segue o seu animal de companhia.
Da mesma forma que temos que nos preocupar com a alimentação, também devemos considerar uma boa ingestão de água e uma vida ativa para os nossos patudos.
A dose indicada para o seu animal, em gramas, é normalmente a dose diária recomendada, devendo esta, ser dividida pelo número de refeições que oferece ao seu melhor amigo. Estas quantidades podem, no entanto, ter que vir a ser ajustadas ao longo da vida do seu animal, indo sempre ao encontro do estilo de vida e necessidades nutricionais que este apresenta.
Quanto à quantidade de ração indicada para o seu animal de estimação, esta varia conforme a densidade energética (número de calorias fornecidas por determinada quantidade de alimento) da ração que ele consome, sendo que deve procurar na embalagem a quantidade diária a administrar por peso. Rações com maior densidade energética, são normalmente mais calóricas, sendo que as calorias dependem dos componentes da ração (proteínas, gorduras, carboidratos).
Assim como no ser humano, no animal, o ganho de peso deve-se a um desequilíbrio na quantidade de calorias ingeridas, a quantidade de energia e atividade que o animal gasta.
Por outro lado, a ração ou alimentos ingeridos pelo seu companheiro poderá ser demasiado calórico tendo em conta o estilo de vida dos nossos animais em geral.
A obesidade nos nossos animais de estimação
A má alimentação pode provocar excesso de peso nos nossos fiéis companheiros. A obesidade é um problema que afeta a nossa sociedade e infelizmente também os nossos animais de companhia. Fatores como raça, género, estilo de vida, castração, dieta inadequada, entre outros, podem afetar a probabilidade do seu animal de estimação ter maior ou menor tendência para a obesidade.
Os tutores, na maioria das vezes, ignoram os sinais sendo por isso um problema crescente na prática clínica. Com o avanço da medicina veterinária, também os nossos animais de companhia, atualmente, apresentam uma maior longevidade e consequentemente patologias que anteriormente não seriam uma preocupação, sendo importante o médico veterinário, ter um papel informativo e didático no sentido de tornar essa longevidade de qualidade.
Uma das tarefas mais difíceis é a de educar o tutor em relação ao que é mais saudável para o seu animal e passar a noção que os extras ração podem ser um problema de grande importância, não só a nível estético, mas acima de tudo a nível de saúde, estando na base do aparecimento de problemas de saúde crónicos.
O diagnóstico é feito pelo médico veterinário através de pesagem e exame físico, medindo o índice de condição corporal associado ao peso. No entanto, o próprio dono poderá ter atenção a alguns aspetos que podem indicar excesso de peso. Se não conseguir sentir as costelas do seu cão ou gato e se a sua cintura não for evidente, o seu animal provavelmente estará acima do peso esperado. Outros sintomas, como cansaço e intolerância ao exercício, devem ser motivo de preocupação.
Os riscos associados à obesidade são reais e não devem ser descurados
Se o seu animal tiver excesso de peso, corre um risco maior de contrair algumas doenças como a redução da esperança média de vida, patologias cardíacas e respiratórias, diabetes, doenças osteoarticulares e até patologias urinárias, como cálculos.
O próprio diagnóstico do médico veterinário é dificultado pelo excesso de peso, sendo a palpação abdominal ou até mesmo a colheita de urina por cistocentese, por exemplo, bastante mais complicadas.
Em casos de obesidade, a consulta de perda de peso deve ser tida em conta, uma vez que a resolução desta patologia não está só na mudança alimentar, mas também num aumento da atividade física e num compromisso de todo o agregado familiar que cuida do animal.
A obesidade, deve ser vista como uma doença grave e que tira não só qualidade de vida aos nossos animais, mas também longevidade. Fale com o seu médico veterinário para que este o ajude na perda de peso do seu melhor amigo.
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