A diversidade do vinho verde em Portugal
Por: Jorge Rosa Santos
Portugal é sem dúvida, um exemplo de diversidade no que diz respeito ao vinho. Apesar de ser um país pequeno em área, tem um enorme património vitivinícola.
Uma das regiões mais proeminentes é a Região dos Vinhos Verdes. Situada no Norte Litoral, é delimitada a sul pelo rio Douro, a este pela Serra da Peneda, Gerês e Marão e a Oeste pelo Oceano Atlântico.
A influência atlântica é o motivo da região ser marcadamente fresca e húmida, o que resulta em vinhos igualmente frescos e muito elegantes. Os solos são na sua maioria graníticos e acrescentam maior finesse e mineralidade ao perfil dos seus vinhos.
A região dos vinhos verdes
Por ser uma região tão vasta, marcada por relevo acidentado e com diversos microclimas, foi dividida em 9 sub-regiões: Amarante, Ave, Baião, Basto, Cávado, Lima, Monção e Melgaço, Paiva e Sousa.
As castas brancas que se destacam são:
- Alvarinho
- Loureiro
- Avesso
- Pedernã (Arinto)
- Azal
- Trajadura
Neste enquadramento, a Região dos Vinhos Verdes, tem a capacidade de se multiplicar em diversos perfis de vinho, mais jovens, aromáticos e frescos ou mais clássicos, secos e estruturados.
As castas e as suas características
Sem dúvida que os dias quentes de Verão, são o momento indicado de consumo de Vinhos Verdes, nesse contexto, deixo algumas dicas de sub-regiões e castas para provar:
- Na sub-região de Monção e Melgaço, a casta rainha é sem dúvida o Alvarinho:
Aqui os vinhos são por norma mais maduros e cheios, onde se destaca aromas de fruta de caroço e citrinos. Pode ser o parceiro ideal à mesa se lhe juntarmos uma boa caldeirada.
- Uma das castas mais valorizadas nos últimos tempos é o Loureiro:
Entrega vinhos de perfil exuberante, fresco e elegante. A sub-região do Lima, é o local de eleição. O seu perfil presta-se a vários momentos de consumo.
- Com tendência para se apresentarem em lote, mas por vezes também a solo, a casta Avesso dá origem a vinhos frutados e de álcool mais baixo, o ideal para uma refeição leve.
É nas sub-regiões do interior, mais quentes e secas, que encontramos esta casta, pois tem maturação tardia.
- A casta Pedernã (Arinto), está presente em quase toda a região é utilizada muitas vezes em lote, mas não raras vezes alguns exemplares estremes (de uma só casta) vão aparecendo..
Os vinhos têm enorme acidez e expressão aromática contida de flores brancas e citrinos. A companhia ideal para uma boa mariscada.
- Casta de maturação muito tardia, o Azal precisa de clima mais quente e seco para poder mostrar o seu potencial, é por isso muito comum na sub-região de Basto.
Normalmente presente em lote, a casta Azal tem um perfil aromático contido e acidez alta.
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