Os métodos de produção do rosé português
Por: Jorge Rosa Santos
O Vinho Rosé é uma bebida e acompanhante trendy, atual e contemporânea. Vamos então rever os principais métodos de produção em Portugal e por sua vez, porque é um vinho tão na moda e apreciado por todos.
Sangria
O Método de Sangria é o esmagamento das uvas tintas para um depósito, com posterior sangria de parte do sumo, que é passado para outro depósito e usado para a produção de rosé.
O restante sumo que fica no depósito original, permanece em contacto com as películas e é usado para a produção de vinho tinto. Esta é a forma mais clássica de elaboração de rosé.
As uvas são vindimadas em função da produção de vinho tinto, logo mais maduras, com menos acidez e com a película mais mole.
O que resulta em vinhos rosés mais intensos de cor, gastronómicos, com aromas de frutos vermelhos maduros, menor acidez e nível alcoólico por norma mais elevado.
Prensagem
O método de produção via prensagem direta é quando as uvas são diretamente encaminhadas para a prensa. Aí são prensadas e separa-se o sumo das películas. É este o sumo usado para a produção do vinho rosé.
As uvas são intencionalmente vindimadas mais cedo, com menos açúcar e com níveis de acidez mais altos.
Quando se prensa de forma delicada ou sem esmagamento, o rosé é normalmente de cor mais ténue, com aromas mais discretos e muito vibrante e fresco na boca.
Os últimos 10 anos do Rosé
Nos últimos 10 em anos em Portugal, assistimos a uma enorme alteração no panorama dos vinhos rosés.
Mais produtores e diferentes regiões se interessaram pela sua produção, novos vinhos e marcas foram surgindo ano após ano, com novos posicionamentos, preços e perfis, e até novos consumidores aderiram à causa, o que fez toda a diferença.
O Rosé é caracteristicamente leve, fresco e com uma coloração única. Uma boa garrafa deste vinho oferece imensas possibilidades de harmonização gastronómica.
É perfeito para acompanhar uma conversa de amigos num convívio perto de água ou num piquenique ao ar livre. À mesa, os vinhos rosé combinam com comidas frugais como saladas, massas, pequenos mariscos e tapas.
Complete a sua garrafeira com o melhor para qualquer ocasião.
A revolução em tons de rosa
- Com o surgimento de novos perfis de rosés, deu-se a revolução ao nível técnico. O estilo mais clássico, de perfil guloso e de cor rosa carregada (sangria), perdeu protagonismo para um rosé mais seco e de cor leve (prensagem direta), por vezes em monocasta ou com estágio de barrica. Este perfil mais sério, permitiu a valorização dos vinhos rosés, quebrando a barreira psicológica dos 10€.
- Ao mesmo tempo acontecia a revolução ao nível territorial, com a produção de rosés de Norte a Sul, no Litoral ou Interior e Ilhas inclusive. Estes rosés transportam consigo as características das regiões sendo uns mais frescos e salinos, outros mais aromáticos e doces, etc. Enfim, não falta diversidade de escolha.
- Enorme foi também a revolução ao nível do consumidor. O rosé deixou de ser apenas uma bebida de Verão e mais associado ao público feminino, para ter um consumo muito mais abrangente. Muitas vezes desconsiderado, o rosé ganhou uma conotação mais sofisticada, mas ao mesmo tempo despretensiosa. É presentemente, sinónimo de alegria e de amigos, ao mesmo tempo que é relaxante e nos serve de companhia para uma boa leitura. Tanto bebido ao ar livre, como na varanda ao final da tarde.
Fazemos um brinde com um copo de rosé? À nossa!
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