Conhece a origem deste hábito da mesa dos portugueses no Domingo de Páscoa?
O SIMBOLISMO
Comer borrego ou cordeiro no almoço de família no Domingo de Páscoa é uma prática comum. Trata-se de uma tradição antiga, repleta de simbolismo. Conhece a origem deste hábito da mesa dos portugueses no Domingo de Páscoa?
Quando Jesus Cristo morreu na cruz sacrificou-se pelos pecados das pessoas, tendo ficado conhecido como o Cordeiro de Deus. Por esse motivo, no Novo Testamento, João Baptista diz: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.”
A escolha do cordeiro tem raízes em práticas judaicas. Os judeus tinham rituais religiosos, em templos, nos quais sacrificavam cordeiros todos os anos na sua Páscoa. Faziam-no para celebrar o facto de, antes, os seus primogénitos terem sido poupados à morte numa das pragas que assolou o Egito por terem sangue de cordeiro na porta. Com a morte de Jesus Cristo, os cristãos decidiram que não era preciso continuar aquela prática. Jesus Cristo fez o sacrifício final. Tornou-se o cordeiro da Páscoa, ficando o símbolo preferido deste período.
Simbolicamente, a tradição de comer cordeiro nesta época, após o jejum de carne da Quaresma, faz todo o sentido. Há, também, um motivo mais prático que justifica a utilização da carne de cordeiro nesta época. Quando se recua a um tempo em que os invernos eram verdadeiros sacrifícios, o cordeiro era uma das primeiras carnes frescas disponíveis depois de um longo período sem animais para abater. Historicamente, a ovelha começou a ser domesticada há 10 mil anos na Ásia Central.
Na idade média, os agricultores aprenderam que a ovelha era a cultura mais produtiva, fornecendo carne como alimento, lã para roupa, peles para pergaminho e leite para manteiga e queijo.
O CABRITO
Não é justo falar de borrego e não de cabrito, outro prato tradicional da Páscoa. O cordeiro pode ser assado. Pode ser guisado. Há o ensopado de borrego e muitas outras receitas. Da mesma forma, há várias receitas de cabrito – cria da cabra e do bode. Muitas vezes as variações dependem da região onde é confecionado. Cabrito assado é um ícone da gastronomia nacional.
No Minho, Trás-os-Montes, Beira Alta, Alentejo e Ribatejo, é um autêntico manjar. No Minho e Beira Alta há muita tradição de cabrito grelhado e no Ribatejo de cabrito frito. Cabrito estonado, caldeirada de cabrito, entre outras iguarias, são de comer e chorar por mais. Está na época certa para experimentar.
Descubra as diferenças
Cordeiro, borrego, carneiro. Consoante vai crescendo, a designação dos ovinos muda.
Um cordeiro tem até 7 meses e a sua carne é suculenta, macia e vermelha ou rosada.
O borrego tem entre 7 e 15 meses. A carne é macia, mas de um vermelho mais forte.
A ovelha é o ovino fêmea, dos 7 meses até o primeiro parto – 12-24 meses. E o carneiro, o macho adulto, não castrado, com mais de 2 anos. A carne é mais dura e gordurosa e tem um sabor mais forte.
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