O PÊSSEGO
Primeiro a cereja, depois o pêssego – a par das ameixas –, seguidas das peras e das maçãs. O verão português é rico em fruta nacional de qualidade, pronta para ser valorizada e apreciada!
Originário da China, o pêssego é um fruto de polpa doce, suculenta e carnuda, cujo interior pode variar entre as tonalidades amarelas e vermelhas.
A casca deste fruto é, normalmente, mais grossa e de textura aveludada, o que a distingue de outros frutos como a nectarina, uma variante de pêssego, de tamanho menor e de casca careca.
Em Portugal, há duas qualidades de pêssego que fazem parte do reportório dos produtos tradicionais: o Pêssego da Cova da Beira IGP e o Pêssego Maracotão.
ESCOLHER BEM
Manter uma alimentação equilibrada e variada é, cada vez mais, regra assente para os nutricionistas.
A fruta deve estar presente na dieta alimentar e ser usada, sempre que possível, com alguma variedade e criatividade na cozinha. Hoje, mais do que nunca, pede-se que dê prioridade aos produtos nacionais.
Recuperar velhos hábitos, como consumir a fruta da época, é uma forma importante de ajudar a economia portuguesa. Assim, na hora da escolha, prefira sempre os pêssegos de origem nacional.
O ar, a água e a luz são os elementos do território nacional e da geografia do País, pela proximidade do mar, que fazem com que a qualidade dos frutos seja reconhecida. Também o pêssego português é mais uma mostra ao mundo da qualidade da produção nacional.
COMO COMER
O pêssego deve ser consumido fresco, ao natural, privilegiando a altura em que é fruto da época! Pode ser usado tanto em doces como em compotas ou saladas.
Que tal uma salada de pêssegos grelhados com rúcula, mirtilos e queijo azul para finalizar?
Um gaspacho ou uma tarte são outras opções onde o pêssego pode muito bem ser o ingrediente principal.
Com o Pêssego Maracotão faz-se ainda um doce típico português, o arroubo. Mais não é do que um doce feito com mosto de uva e fruta da época – ao pêssego junta-se maçã, pera e melão –, que substitui a manteiga para barrar o pão.
